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A lã ou guedelho de ovelha era lavada e depois aberta ou escarpida. Seguidamente era azeitada: borrifada com azeite para dar ao futuro tecido uma certa impermeabilidade. A cardação da lã vinha a seguir. Logo depois fiava-se a lã com fusos e rocas, obtendo-se assim o fio que nas urdideiras era finalmente tecido em teares manuais. O burel era então pisoado, adquirindo a consistência capaz de o tornar ótimo agasalho para a neve, o frio e a chuva.

 

O velho burel artesanal há muito que morreu. Era um tecido grosseiro de lã, castanho ou preto, adaptado à vida rude da montanha que durante séculos vestiu as gentes das serras. Em Manteigas, homens e mulheres vestindo calças, casacos, saias, coletes, capuchas ou capas serranas enfrentaram os mil nevões, chuvas e frios. A origem do burel é desconhecida. Há quem a situe no período islâmico peninsular, mas admite-se que este já tivesse sido usado mais remotamente, pelas comunidades autóctones.

 

A litoralização do país, com o êxodo das populações do interior veio reduzir os rebanhos. A massificação dos vestuários acabou com os regionalismos do vestir. Ambos os fenómenos constituíram rudes golpes para o burel. O seu uso apagou-se. Os pisões, velhos engenhos hidráulicos que davam consistência ao tecido, arruinaram-se. O burel de outrora, feito artesanalmente desapareceu. Até há bem pouco tempo, ainda se fazia o burel industrial em Manteigas, mas este tecido perdeu grande parte das características que o tornavam útil à vida granítica dos serranos.

 

Bibliografia

Fragmentos do Passado – Manteigas nas décadas de 1950 e de 1960, Nataniel Rosa, 2016

 
A Ovelha e o Pastoreio
A Tosquia
Abrigos do Pastor
Cantaro Magro
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Corredor dos Mouros
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Moreias e Blocos Erráticos
Nave de Santo António
O Pastor e o Cão da Serra da Estrela
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