EnglishFrenchGermanItalianPortugueseRussianSpanish    
Turismo da Serra da Estrela
 
 
 
  Rotas turísticas | De Manteigas a Pinhel: Uma volta beirã Outras rotas a conhecer Em destaque
 
 

De Manteigas a Pinhel: Uma volta beirã

 

Quando se aproxima o Inverno e o frio do hemisfério norte, resolvemos mostrar que nem só do Verão e do calor vive Portugal. Por isso damos um salto até à região da Serra da Estrela, visitando as localidades de Manteigas, Gouveia, Fornos de Algodres e Pinhel, descobrindo os encantos que nos esperam para as escapadelas de Inverno.



No coração do maciço montanhoso da Serra da Estrela, a pequena vila de Manteigas, para além da sua indústria têxtil, tem vindo a dar cada vez maior atenção ao turismo, pois a Serra é cada vez mais escolhida como destino de férias e excursões.
O concelho é bastante pequeno, mas gaba-se de uma imensa beleza natural, com as formações rochosas esculpidas por antigos glaciares, a atmosfera saudável e amena das Penhas Douradas, a Torre – pequena construção em pedra que assinala o ponto mais alto de Portugal, a quase 2000 metros de altura –, e o deslumbrante e romântico Poço do Inferno, no desfiladeiro do rio Leandros, com uma formosa cascata que muitas vezes se transforma em gelo durante o Inverno.
A sua biodiversidade permite que Manteigas seja um autêntico “livro de estudo”, realçando-se a complementaridade biológica com a geomorfologia do território.
A pastorícia e as actividades com ela relacionada conferem particularidade ao concelho, cuja origem remonta a 1188, quando D. Sancho I concedeu o primeiro foral à vila. Manteigas é hoje retratada pelo artesanato de tecelagem, que perpetua a tradição da indústria dos lanifícios, realizando-se anualmente na altura do Carnaval uma Mostra de Actividades, a Feira de Artesanato e a Prova do Queijo da Serra da Estrela, que atrai muitos visitantes ao concelho.

GOUVEIA

Na encosta ocidental da Serra da Estrela, o concelho de Gouveia usufrui das magníficas paisagens do Vale do Mondego, caracterizadas pela abundância de cursos de água, lagos e lagoas e flora e fauna diversificada, enquanto o granito e no Inverno a neve dominam as zonas serranas mais elevadas. A vila de Gouveia ofe-rece um património arquitectónico de grande interesse, com diversos monu-mentos, igrejas, solares e bairros anti-gos de ruelas estreitas e denso casario.
Gouveia é uma bonita cidade serrana a cerca de 700 metros de altitu-de. A região foi habitada pelo homem desde épocas bastante remotas, existindo mesmo alguns vestígios pré-históricos, cujo exemplo mais significativo é o Dólmen da Pedra da Orca, na freguesia de Rio Torto, datado do final do período Neolítico.
Existem igualmente vestígios de civilizações castrejas, romana e muçulmana que aqui deixaram a sua marca. Gouveia foi palco de lutas entre Cristãos e Muçulmanos, estando em ruínas quando o rei D. Sancho I a tentou repovoar, em 1186.
A natureza é um dos grandes bens patrimoniais de Gouveia, que possui belos espaços verdes e variados lo-cais de lazer, como o Parque Zoológico, possuindo igualmente bonitos pontos como o Monte Calvário, com um templo setecentista e uma vista panorâmica de excelência, ou o Miradouro do Paixotão e o histórico Convento de São Francisco, hoje em dia propriedade privada, que terá sido edificado pelos Templários.

FORNOS DE ALGODRES

Fornos de Algodres situa-se numa encosta virada ao vasto horizonte por onde passa o idílico vale do Mondego e que avança até às alturas da Serra da Estrela. Para norte eleva-se o planalto de Algodres, recortado a leste pela Ribeira de Muxagata e a oeste pela ribeira de Carapito. Pelo planalto há dólmens rodeados por terras de centeio, de batata e belos prados percorridos por rebanhos de ovelhas bordaleiras.
Nos cumes há imponentes penedos de granito, arredondados ao vento e aos séculos. Alguns serviram de abrigo e refúgio a civilizações castrejas há mais de cinco mil anos.
O património legado pelas sucessivas épocas e civilizações que ocuparam este território, e que se manifesta não só ao nível da arqueologia – os castros, os monumentos megalíticos, as necrópoles rupestres –, mas também em termos arquitectónicos e artísticos – os monumentos religiosos, os palacetes, os pelourinhos, as pontes romanas –, e em termos culturais, é particularmente rico.
A gastronomia local engloba algumas produções tradicionais bastante apreciadas: o queijo da serra e requeijão fabricados em queijarias certificadas que poderá visitar; a broa, o pão de centeio, cujos cereais são farinados nos moinhos situados na ribeira de Carpito e no rio Mondego, e confeccionados em fornos comunitários, existentes em quase todas as freguesias; o azeite, de uma qualidade excepcional, sendo a azeitona criada nas encostas e vales expostos ao sol e protegidos dos ventos e geadas.

PINHEL

Constituído por 27 freguesias o concelho de Pinhel destaca-se pala riqueza paisagística e patrimonial que o caracterizam. O equilíbrio da paisagem humanizada e a coloração da paisagem que evidencia no período de Primavera e Outono dão-lhe uma expressão forte e bela. Torna-se uma paisagem cativante quando observada dos muitos montículos que caracterizam o território pertencente a este concelho. Mas Pinhel apresenta também um conjunto muito significativo de testemunhos arqueológicos e históricos.
A cidade está localizada numa colina, na margem esquerda do rio Côa, a 660 metros de altitude. As suas origens remontam ao período calcolítico. Contudo, existem no concelho vestígios mais antigos, nomeadamente as pinturas e gravuras rupestres do vale do Côa, em Cidadelhe. O centro histórico, de ruas estreitas, adaptadas à morfologia do terreno, apresenta inúmeras referências patrimoniais dos períodos medieval e moderno. O castelo, beneficiado durante o período de D. Dinis e com torre de menagem do período de D. Manuel, domina toda a área circundante.
As casas do século XVI, na rua de Sta. Maria, atestam a presença judaica. Dos séculos XVII e XVIII, os solares, espalhados por toda a zona antiga, destacam-se da restante malha urbana pela monumentalidade e requinte decorativo.

 
De Manteigas a Pinhel: Uma volta beirã
Guarda-Torre-Vide
Matas do Fragusto
Rota dos Vales Glaciários
Rota Vila Soeiro
Roteiro Aldeias historicas
Vale Glaciar de Alforfa
Vale Glaciar de Loriga
Vale Glaciar do Covão do Urso
Vale Glaciar do Covão Grande
Vale Glaciar do Zêzere
Quinta do Vale do Sanguinho

Quinta do Vale do Sanguinho (Seia)




Casa Das Morgadas

Casa Das Morgadas (Nelas)




 

Restaurantes em destaque

 

Restaurante AS TILIAS

Restaurante AS TILIAS




Restaurante Aquarius

Restaurante Aquarius

 

 
 


© 2008-2024 Turismo da Serra da Estrela, Alojamentos, Restaurantes, Roteiros
 
  Clientes

 

Registar
Termos e condições de uso

Login

Ajuda

 

Privacidade

Sobre nós

 

Sobre o Portal

Serviços

Como anunciar

Contacte-nos

 

Contactos